Em um túmulo da Idade de Pedra Polida na província Henan,
durante 1996 – 1997 foram encontradas 16 flautas de osso (instrumentos musicais
chineses mais antigos). As flautas foram feitas de tíbias de gruas. A maioria
delas com sete furos, e ao lado de alguns furos, há marcas para furar, que
dividem as flautas em partes do mesmo comprimento. Há alguns furos que têm um
furo menor ao lado, que provavelmente servia para ajustar a altura dos tons. As
pessoas daquela época já estavam procurando a exatidão da altura dos sons, e
tinham certos conhecimentos sobre a relação entre o comprimento de um tubo e a
altura de som.
A flauta doce é o
mais antigo dos instrumentos da família de tubo interno. Consiste em um tubo,
com buracos para sete dedos e um buraco para o dedo polegar que serve como
abertura de oitava.
A ilustração mais antiga da flauta doce é a da Dança de Salomé
(cerca de 10200), também conhecida como a Coluna de Bernward, um elenco de
bronze da Catedral de Hildesheim (Alemanha) e nela, Salomé dança acompanhada de
um estreito tubo cilíndrico com quatro buracos visíveis, os mais baixos
ligeiramente deslocados.
De
acordo com o sistema de Hornbostel e Sach é um instrumento da categoria dos
Idiofones, em que a fonte sonora é uma coluna de ar.
O instrumento mais
antigo e completo sobrevivendo, é a flauta doce de Dordrecht datada de meados
do século XIII. Esta "flauta doce medieval" é caracterizada por seu
corpo estreito e cilíndrico (o transcurso largo do tubo interno no meio do
instrumento é responsável pela afinação e resposta sonora) A segunda flauta
doce medieval mais ou menos completa é
do século XIV( Göttingen, norte da Alemanha) e foi achada em uma latrina na
Weender Straßer número 26 em 1987.
A “flauta doce de Göttingen” faz parte da coleção do Stadtarchäologie
Göttingen.
No século XV a
flauta doce se desenvolveu e passou a ser chamada como a “flauta da renascença”
e alcançou seu apogeu em meados do século XVI.
Durante o século XVII foi mais usada como
instrumento solo, e depois com o aparecimento da orquestra clássica, os compositores procuravam
instrumentos com maiores recursos dinâmicos.A flauta doce foi deixando de ser
usada e sendo substituída pela flauta transversal, e por volta de 1750
praticamente desaparecia do repertório de qualquer compositor.
Em finais do
século XIX alguns músicos começaram a
ter contato com este instrumento novamente, através de pesquisa de músicas
antigas, através de literaturas musicais existentes no museu.
Foi o inglês
Arnold Dolmetsch (1858-1940) que concluiu que a flauta doce só renasceria se
sua reconstrução recebesse mesmo tratamento dos demais instrumentos.
Esse conjunto de flautas feitos por Arnold Dolmetsch, foi copiado e começou a ser produzido em série na Alemanha, onde se tornou muito popular.
Hoje em dia as flautas doces fabricadas possuem um som mais suave do que as flautas do século XVIII nas quais elas são baseadas. No entanto, estas flautas doce neobarrocas permanecem como instrumentos para solo. Temos também hoje, a produção em série de flautas de plástico a partir de cópias de originais como, por exemplo, as japonesas Yamaha, Aulus e Zen-on, além de uma série de edições modernas facsímiles e edições antigas e manunscritos editados na Europa.
Flautistas famosos
- Jean-Pierre
Rampal
- James
Galway
- Alain
Marion
- Frederico II
da Prússia
- J.J.Quantz
- J.
Hotteterre
- Paul
Taffanel
- Macel
Moyse
WIKIPÉDIA.
Flauta Doce. Disponível em:
. Acesso em: 22 ago. 2008.
ARTE
MÍDIA. A História da Flauta Doce. Disponível em:
. Acesso em:
22 ago. 2008.
MINHA CHINA. Música Chinesa. Disponível
em:
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